A diversidade que esse tipo de material oferece, permite que eles sejam manipulados para uma infinidade de objetivos distintos.
Portanto, o foco desse artigo é te apresentar as
vidrarias para laboratórios mais comuns que existem..
Em muitos casos o vidro borossilicato, que é feito de sílica e óxido de boro, é o material mais comum na produção das vidrarias, devido à sua resistência a altas temperaturas e materiais corrosivos.
Conheça um pouco mais sobre o que cada vidraria para laboratório é capaz de fazer. Vamos lá, acompanhe.
Servem para o manuseio e transferência de amostras líquidas. Podem ser de diversos tipos se diferenciando no volume, confiabilidade e aplicação. Estão presentes em praticamente todos os processos que envolvem etapas de análise.
O único cuidado necessário é definir o tipo de teste a ser feito para que a variação correta de pipeta seja escolhida. Existem outras ferramentas mais modernas, mas mesmo assim grande parte dos laboratórios ainda faz uso da mesma.
Realizam a contagem de partículas em suspensão ou células. Esse equipamento é composto por uma lâmina de vidro bem grossa, e apresenta placas de leitura, chamadas grades, aplicadas.
Ainda, é dividida em câmara superior e inferior. Para que a visualização da amostra seja possível, é necessária a aplicação de uma lamínula em cima.
Esse equipamento possui um formato cilíndrico. Ele pode comportar uma série de volumes diferentes, no entanto, a maioria delas varia entre 1 a 2000 mL. Sua principal função é exatamente mensurar soluções.
Porém, ela não indicada para experimentos no qual é exigido uma precisão muito alta. A proveta não consegue oferecer esse requisito, essa é uma das
vidrarias para laboratórios usadas quando não há tanta necessidade de toda essa acurácia.
Diferente da primeira, seu formato é mais tubular. Geralmente é utilizado em experimentos com volumes pequenos, como reações mais simples. Uma vantagem do tubo de ensaio, é que ele pode ser colocado diretamente no bico de Bunsen.
Esse já um equipamento com um nível de calibração muito maior. Portanto, experimentos mais elaborados que requerem precisão, costumam usar o mesmo.
Assim, seu sistema de graduação é dividido em décimos de milímetros. Está sempre presente nos eventos de titulação, sendo por ela que o líquido passa aos poucos até o fim do processo. Isso é possível porque a mesma fica na vertical e possui uma torneira.
Sua função é auxiliar na transferência de líquidos entre um recipiente e outro. Assim, é possível evitar que derramamentos aconteçam, o que pode ser essencial principalmente quando se trabalha com alguma substância que apresenta certo grau de toxicidade.
Além disso, ele pode ser usado em conjunto com um filtro de papel. Isso é importante, tendo em vista que algumas soluções precisam passar por essa etapa de filtragem antes de serem utilizadas. Essa é uma das
vidrarias para laboratórios mais populares.
Como o nome já entrega, sua tarefa é armazenar reagentes e líquidos no geral. Sua tampa é de rosca, dificultando que qualquer tipo de vazamento aconteça. Também, ele possui um local reservado para que anotações sejam feitas sobre o conteúdo do recipiente.
Ele é uma espécie de recipiente fechado e sua função é secar substâncias ao mesmo tempo que as mantêm longe de umidade. Seu uso pode ser mais específico para laboratórios de química, porém, não é uma regra.
O dessecador tem um agente que permite que esse processo aconteça e ainda, uma bomba de vácuo acoplada. Essa última é importante, pois reduz a pressão no interior do equipamento.
Seu papel é auxiliar na dissolução de líquidos. No entanto, pode ser utilizado para aquecer fluidos, para realizar titulações e para comportar reações químicas.
Assim, ele possui diferentes tamanhos. Pode ainda, a depender do tipo, conter tampa ou não, sendo mais interessante para o armazenamento seguro de soluções.
Geralmente são utilizados na mistura de soluções. Assim como a proveta, mesmo possuindo medições, ele não é um equipamento preciso. Portanto, não é recomendado para qualquer tipo de atividade.
No entanto, essa é uma das
vidrarias para laboratórios mais requisitadas. Isso porque esse processo de diluição de substâncias costuma ser uma tarefa quase que diária nesses ambientes.
Um instrumento de alta precisão, ele é usado para medir líquidos com volumes bem determinados. Possui uma tampa, o que facilita bastante quando é necessário misturar a solução.
Geralmente, quando a pipeta não comporta a quantidade de líquido que é destinado para um experimento, ele é quem faz o serviço. Ele costuma estar presente em quaisquer laboratórios de química.
Sua principal atuação é em destilações químicas. Por ter diferentes tamanhos, comporta volumes distintos. O seu fundo achatado permite que ele seja apoiado na bancada. A depender da situação, também pode ser usado para armazenar soluções.
Apesar de possuir a mesma função que o tipo de balão citado anteriormente, ele tem uma característica única. Costuma ser acoplado a um outro equipamento chamado de evaporador rotativo.
Na parte superior dele, possui uma espécie de extensão. Isso é essencial, tendo em vista que o mesmo é fixado a um condensador. Sua principal tarefa é realizar destilações do tipo simples ou até mesmo, fracionadas.
Usado em tarefas de destilação, tendo como principal finalidade, condensar vapores que são gerados pelo aquecimento das soluções. São mais comuns no formato reto, também chamado de Liebig.
No entanto, é facilmente encontrado na forma de bola ou de serpentina. Ele funciona em conjunto com o balão de destilação, que já foi citado nesse artigo.
Comumente chamado de funil de Bromo, sua função é bastante específica. Como o termo dá a entender, ele separa líquidos descritos não miscíveis, ou seja, por meio do processo conhecido como decantação.
Assim, para que isso aconteça com mais facilidade e precisão, o funil de separação tem uma pequena torneira embutida. Isso permite que quem está manuseando o mesmo, tenha mais controle.
Esse é um instrumento utilizado em conjunto com outro chamado de funil de Bunchner. Atua nos procedimentos de filtração a vácuo. Ele possui uma saída na sua lateral que se conecta a uma trompa de outro equipamento.
Assim, sua atividade costuma ser mais veloz do que em uma filtração comum. Além disso, ele funciona muito bem na secagem de sólidos precipitados.
São compostas de vidro ou de plástico. Usadas na criação e manutenção de meios de cultura de bactérias e fungos. Isso tudo em escala mais reduzida, tendo em vista seu tamanho. Também, servem para análises de germinação de plantas e outros organismos menores.
Pronto, agora você conhece as
vidrarias para laboratórios mais famosas. Lembre-se que existem outras que têm funções ainda mais específicas. E ainda, que a presença de cada uma delas vai depender do que cada local se propõe a fazer.
Considerações Finais Sobre as Funções das Principais Vidrarias para Laboratórios.
Em geral, béqueres e frascos Erlenmeyer devem ser usados ??para misturar e transportar produtos químicos durante um experimento ou para armazenar resíduos.
Você pode medir volumes com provetas se apenas uma precisão limitada for necessária; para maior precisão, use uma pipeta ou bureta.
Buretas são melhores para titulação. Se precisar preparar uma solução de concentração conhecida, use sempre uma pipeta e um balão volumétrico - ambos os itens têm tolerância muito baixa, para que você tenha mais confiança de que a concentração da sua solução está próxima do valor calculado. Ao registrar os dados, lembre-se de registrar as incertezas e de usar o número apropriado de algarismos significativos de acordo com o tipo de vidraria que usou para fazer cada medição.